O projeto, financiado pelo “Portugal 2020”, tem como parceiros os Municípios de Esposende e de Vila Nova de Cerveira, a Universidade de Coimbra, através do Instituto do Mar, e o suporte científico e técnico do Centro de Biologia Molecular e Ambiental da Universidade do Minho e do Centro de Conservação de Borboletas de Portugal.
O prémio Pan-Europeu, que visa reconhecer a excelência na gestão dos Sítios Natura 2000 e o trabalho realizado no âmbito da sua conservação, mostrando o valor acrescentado para as economias locais e aumentando a conscientização pública sobre o valioso património natural da Europa, vai na sua quarta edição e foram consideradas elegíveis 75 candidaturas de 27 países em cinco categorias: conservação, comunicação, benefícios socioeconómicos, reconciliação de interesses/perceções e cooperação transfronteiriça e redes.
As candidaturas foram avaliadas por um painel independente de peritos para reduzir a lista a 25 finalistas, sendo o projeto Escola da Natureza (School of Nature) um dos 5 finalistas na categoria “Comunicação”. O projeto vianense não ganhou nesta categoria, mas acabou por ser galardoado com o maior prémio da cerimónia, o «Prémio do Cidadão da UE», entregue à candidatura que obteve o número mais elevado de nomeações.
O Projeto Escola da Natureza tem como objetivo central aproximar as comunidades jovens escolares deste património natural rico e diversificado e foi concebido com a finalidade de desenvolver ferramentas de trabalho direcionadas à comunidade jovem e escolar, estruturadas com o objetivo de fomentar o respeito e valorização da biodiversidade associada aos valores naturais das áreas classificadas. Foram assim criadas ferramentas de trabalho (teóricas e prática) diretamente relacionadas com os três Sítios Rede Natura 2000, que integram o concelho de Viana do Castelo e que se adequam aos conteúdos programáticos escolares em diferentes níveis etários e que são passíveis de utilizar pós projeto.
De salientar que o projeto Escola da Natureza, financiado no âmbito do “Portugal 2020”, teve como parceiros os Município de Esposende e Vila Nova de Cerveira, a Universidade de Coimbra, através do Instituto do Mar, e contou com o suporte científico e técnico do Centro de Biologia Molecular e Ambiental da Universidade do Minho e do Centro de Conservação de Borboletas de Portugal.