Glossário
A heterogeneidade de conceitos e definições levanta-nos sempre novas dúvidas. Este glossário pretende ser um apoio na descodificação de conceitos associados a temáticas relacionadas com o Meio Ambiente.
Plantas da família das leguminosas (ex.: ervilheiras, faveiras, feijoeiros, etc.). As acácias, algumas também conhecidas por mimosas, não são nativas de Portugal, sendo algumas delas infestantes no nosso país.
Uma mudança na estrutura ou no comportamento de um organismo que o torna mais capaz de viver num determinado ambiente.
Rhododendron ponticum L. baeticum (boiss. & Reut.) Hand.-Mazz., também conhecido como loendro ou rododendro, é uma relíquia da flora primitiva do nosso país e que, actualmente, ocorre apenas nalgumas localidades da Beira Alta, Beira Litoral, Baixo Alentejo e Algarve.
Partículas sólidas ou líquidas em suspensão num meio gasoso, com uma velocidade de queda irrelevante e cujo tamanho excede normalmente o de um coloíde (de 1 nm a 1 µm).
Um ribeiro ou rio que corre para um rio maior ou para um lago.
Organismo vivo introduzido no meio ambiente para controlar uma espécie considerada nociva; usa-se em substituição de pesticidas.
Conjunto de técnicas de cultivo com fertilização orgânica, agentes biológicos de controlo e manejo não-agressivo do solo, que pretende recuperar e preservar a qualidade biológica dos produtos agrícolas e respeitar o equilíbrio natural.
Produto químico destinado a combater insectos, fungos e pragas e a prevenir doenças nas plantas; devido à sua obvia toxicidade, o uso indiscriminado prejudica muitas formas de vida incluindo o homem.
Organismos semelhantes a plantas que contêm clorofila, mas não possuem folhas nem raízes verdadeiras.
Conjunto dos sistemas físicos, ecológicos, económicos e sócio – culturais, com efeito directo ou indirecto sobre a qualidade de vida do homem.
Espiga de flores unissexuais, caduca depois da maturação.
Um animal mantido como animal de estimação, meio de transporte ou para alimento, ao contrário daqueles que vivem em liberdade.
Plantas com flores. De “anthos” = flor e “phyta”: relativo a planta.
Diz-se da planta que se desenvolve a partir de uma semente, floresce, produz sementes e morre no espaço de um ano.
Incremento anormal do efeito de estufa provocado pela emissão excessiva de gases, como dióxido de carbono, metano e CFC, e pela sua acumulação na atmosfera; tal impede a reflexão do calor e resulta num aumento da temperatura ambiente a nível planetário.
Ar exterior ao qual estão expostas as pessoas, as plantas, os animais e as edificações.
Ar existente num recinto fechado, tal como habitação ou edifício público.
Atmosfera à qual está exposto um indivíduo, no interior ou no exterior, durante as horas de trabalho, no seu local de trabalho.
Uma espécie assilvestrada é uma espécie que, em tempos, foi domesticada, mas regressou desde então ao estado selvagem.
Acumulação de detritos (areias, calhaus, etc.) no leito dos rios, produzidos naturalmente pelas correntes e pelo vento ou pela acção do Homem (por exemplo, através da construção de barragens).
Totalidade da massa de ar que envolve a Terra, com várias camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera e termosfera.
Uma ilha em forma de anel feita de recifes de coral que rodeiam uma lagoa.
Capacidade dos corpos de água para recuperar, através de pro-cessos naturais físico-químicos e biológicos, as suas propriedades originais após a recepção de matéria contaminante.
Ângulo superior formado por uma folha, bráctea, etc,, com o eixo no qual se insere, ou por dois ramos entre si.
Prunus lusitanica L., também conhecido como loureiro de Portugal, é uma relíquia, já rara, da flora primitiva do nosso país e da Espanha.
Água sobejante que provém da precipitação.
Água inócua, adequada ao consumo humano; a água de abastecimento é tratada previamente.
Produto de despejo procedente do uso doméstico ou industrial de água, em que o grau de impureza pode ser muito elevado.
Água doce localizada sob a superfície da terra, que forma um reservatório natural para utilização humana; os lençóis freáticos ou aquíferos são depósitos subterrâneos situados a pouca profundidade.
Riachos, rios, lagos, albufeiras e outros reservatórios de água doce à superfície.
Árvores de folha caduca. São árvores cujas folhas caem durante o Outono; estão desfolhadas no Inverno; brotam as folhas no início da Primavera, cobrindo-se delas durante essa estação e no Verão (ex.: castanheiros).
Árvores cobertas de folhas durante todo o ano (ex.: pinheiros)
Região com a característica comum de as águas da chuva aí precipitadas desembocarem num mesmo curso de água.
Organismos microscópicos e unicelulares. As bactérias são os seres vivos mais abundantes à face da Terra.
Apollonias barbujana (Cav.) bornm., também designado como barbusano, é uma árvore constituinte da “laurisilva” dos Arquipélagos da Madeira e das Canárias.
Planta que dura dois anos - no primeiro ano produz folhas, no segundo ano um caule floral e sementes e depois morre.
Processo de contaminação através da alimentação, em que a substância contaminante se torna cada vez mais concentrada à medida que sobe na cadeia alimentar; alguns produtos mais susceptíveis de bioacumulação são mercúrio, chumbo, cádmio, DDT, hexaclorobenzeno, aldrina e dieldrina; o mesmo que bio adição.
Termo utilizado por nós para a morte da Biosfera, por poluição do ambiente. De “bio” = vida; “oecos”: de ecologia; “enfarte” = lesão necrótica.
Produto ou material capaz de se decompor totalmente por acção microbiana, nas condições naturais.
A variedade de espécies numa determinada região. Do latim “bioticus”: que pertence à vida e “diversidade” = variedade. Diversidade da vida segundo 3 orientações: diversidade de ecossistemas de uma determinada região; diversidade de habitats e de espécies num dado ecossistema; diversidade genética dentro da mesma espécie.
Gás resultante da decomposição anaeróbica de biomassa, presente nos RSU, resíduos agrícolas e florestais; pode ser usado como combustível devido ao seu alto teor de metano.
Um habitat extenso que cobre uma região da terra. A tundra, a floresta taiga, o deserto e a pradaria são biomas.
Quantidade de matéria orgânica viva, animal e/ou vegetal, ou seja, dos seres vivos existentes num dado espaço; folhas, ramos, frutos, troncos e raízes constituem a biomassa vegetal.
Toda a área do Globo Terrestre e respectiva Atmosfera com seres vivos. De “bio” = vida e “sphaera”: a Esfera Terrestre e respectiva Atmosfera.
Caule subterrâneo envolvido por numerosas escamas carnudas carregadas de reservas nutritivas. Fica dormente se as condições climáticas não forem favoráveis.
Também designadas por “verandas”, são povoações de casas de granito, não caiadas e cobertas de colmo, situadas nos planaltos elevados das regiões montanhosas do Soajo e da Peneda. As populações dessas regiões para aí se deslocarem no Verão, por causa das pastagens e cultivo dos campos, abandonando as aldeias dos vales, ocupadas durante o Inverno (inverneiras).
Fenómeno localizado de diminuição ou carência significativa de ozono na estratosfera; pode ser originado pela emissão de gases, como os CFC.
Sequência de transferência de energia entre os seres vivos sob a forma de alimento; a cadeia constrói-se pela sequência de organismos existentes num ecossistema, em que cada elo se alimenta do nível que está abaixo e serve de alimentação ao que está acima (as plantas, como seres produtores, obtêm a energia do Sol); o mesmo que cadeia trófica.
Ver árvores caducifólias
Sopa à base de castanhas piladas, antigamente muito comum nas Beiras. O mesmo que “paparote”.
Camada superior da estratosfera, situada a uma altitude de 20 a 50 Km, que evita a chegada à superfície da Terra de doses excessivas de raios ultravioletas, que seriam mortais para os seres vivos, mantendo igualmente o equilíbrio térmico do planeta.
A forma como a cor e as marcas de um animal se misturam com o ambiente envolvente, tornando difícil ver esse animal.
A carne em decomposição de animais mortos, normalmente comida pelos necrófagos.
Um animal ou planta que come carne.
É a Pterospartum tridentatum (L.) Willk, também conhecida (Minho) pela designação galega “carqueixa” ou “carqueija”, é uma planta de flor amarela como a das giestas.
Unidade minúscula de matéria viva. As células são os blocos estruturantes de todos os seres vivos. Um tecido duro, mas flexível, no esqueleto de um vertebrado. Pode formar partes do corpo, como o nariz e as orelhas. Nos peixes cartilaginosos, tais como os tubarões, a cartilagem forma todo o esqueleto.
Parâmetro analítico de qualidade das águas que mede, indirectamente a quantidade de carga química presente, medida através da quantidade de oxigénio (ou oxidante) consumida em uma amostra devido à acção de microorganismos. CBO5 significa que o ensaio é efectuado segundo o desenvolvimento dos microorganismos durante 5 dias.
Parâmetro analítico de qualidade das águas que mede, indirectamente a quantidade de carga química presente, medida através da quantidade de oxigénio (ou oxidante) consumida em uma amostra devido à acção de substâncias redutoras de origem química.
Povoado ou refúgio na Península Ibérica, das épocas pré-romanas ou romanas.
Que pertence ao caulo; com aspeto de caule.
Precipitação acidificada, no estado liquido ou sólido, em que a água se mistura com ácido nítrico ou ácido sulfúrico, chegando à superfície terrestre com ph igual ou inferior a 5.5; a queima de combustíveis fósseis é uma das causas frequentes do fenóneno, que afecta lagos, árvores e edifícios.
São bactérias, conhecidas por algas azuis, procariotas, sem núcleo individualizado portanto, fotossintéticas, com pigmentos verdes (clorofila a), amarelados (carotenos e xantofilas), azuis (ficocianina c) e vermelhos (ficoeritrina).
Todas as principais fases na vida de um organismo – desde o início da sua vida, através do seu desenvolvimento e reprodução, até à sua morte.
Resíduo sólido que fica após a combustão de materiais carbonados.
As condições gerais de tempo de uma região durante um longo período de tempo.
O químico verde no interior de uma planta que capta a energia existente na luz do Sol. As plantas utilizam esta energia para produzirem alimento.
Série de compostos orgânicos que contêm flúor e cloro, utilizados como propulsores de aerossóis domésticos (sprays) e em circuitos de refrigeração de frigoríficos, por exemplo. Contribuem marcadamente para a destruição da camada de ozono através da libertação de cloro.
Processo de queima de uma fonte combustível, como madeira, carvão ou gasolina, para produzir energia ou calor.
Tipo de combustível derivado do petróleo, assim chamado porque é obtido pela transformação natural de plantas e animais que viveram há milhões de anos atrás; compreende gasolina, gasóleo, óleos combustíveis, gás natural e carvão mineral.
Produto resultante de compostagem, com características físicas capazes de aumentarem o crescimento e a produtividade das plantas, quando aplicado na terra; devolve ao solo as condições anteriores a outras culturas ou à erosão natural.
Quantidade de matéria sólida, líquida ou gasosa, por unidade de volume do ar, geralmente medida a uma dada altura.
Concentração de poluentes na emissão, no ponto de descarga.
Introdução ou presença de elementos nocivos à saúde humana ou ao Ambiente, tais como substâncias tóxicas, patogénicas ou radioactivas; o mesmo que poluição.
Uma planta que se reproduz ao produzir estróbilos. As coníferas são sobretudo árvores e arbustos perenes, que mantêm as suas folhas ao longo de todo o ano.
Conjunto de medidas e técnicas agrícolas que contribuem para restituir as propriedades naturais do solo, melhorando as suas características e elevando a produtividade; pode ser feita através da aplicação de um composto orgânico de qualidade.
Período de 76 milhões de anos, da Era Mesozóica, que teve início há 141 milhões de anos, tendo terminado há 65 milhões de anos. Foi neste Período que se formaram as Montanhas Rochosas (América do Norte) e houve grande incremento das angiospémicas (plantas com flor e fruto) e dos insectos, tendo-se dado, no final deste período, a ampla extinção dos dinossáurios.
Unidade minúscula de matéria viva. As células são os blocos estruturantes de todos os seres vivos.
Um organismo vivo que obtém nutrientes ao decompor a matéria morta vegetal e animal. Os minerais contidos na matéria morta são libertados para o ambiente.
Degradação de matéria orgânica por acção de bactérias na presença de oxigénio.
Degradação de matéria orgânica realizada na ausência de oxigénio.
Orgão vegetal que se estende e adere abaixo do seu ponto de inserção.
Degradação progressiva do solo, que conduz ao desaparecimento da camada vegetativa e à formação de novos desertos, devido ao excesso de pastoreio ou cultivo, desflorestação, erosão ou queima; introduz alterações climáticas relevantes, como redução da humidade do ar.
Processo de redução das áreas arborizadas, que prejudica a renovação do ar respirável; a abertura de clareiras, por derrube ou queima, serve as intenções de obtenção de madeira ou combustível, criação de espaços para pastoreio ou para usar a terra para fixação de pessoas ou agricultura.
Determinação das substâncias presentes na atmosfera, em meios receptores ou em emissões, ou de parâmetros meteorológicos na atmosfera, por meio de instrumentos que não estão em contacto físico directo com a amostra examinada.
Decompor os alimentos de modo a que possam ser absorvidos e usados pelo corpo.
Efeito combinado do transporte e reacções químicas (atmosféricas ou em meio aquático) sobre os poluentes.
Vulgarmente conhecido como anidrino carbónico, é um gás tóxico emanado pela respiração da maioria dos seres vivos, pela maioria das unidades industriais, e pelos veículos automóveis. Na atmosfera reage com outros compostos, resultando, geralmente, produtos químicos ainda mais prejudiciais. Assim, combina-se com a água atmosférica, formando-se ácido carbónico (CO2+H2O=H2CO3), um dos responsáveis das designadas “chuvas ácidas”.
Vulgarmente conhecido como gás sulfuroso, é um gás tóxico, emanado pelas centrais termo-eléctricas, por muitas outras unidades industriais e pela maioria dos veículos automóveis. Na atmosfera reage com outros compostos, resultando, geralmente, produtos químicos ainda mais prejudiciais. Assim, combina-se com a água atmosférica, formando-se ácido sulfúrico (SO2+H2O=H2SO4), um dos responsáveis das designadas “chuvas ácidas”.
Inactivo, em hibernação ou que não está a crescer.
Remoção da água superficial ou subterrânea de uma área determinada, por bombeamento ou gravidade.
Estação de tratamento de águas: local onde se purifica a água capturada em pontos subterrâneos ou superficiais, desinfectando-a e tornando-a segura para o consumo humano.
Estação de tratamento de águas residuais: instalação onde os esgotos domésticos e industriais são submetidos a um conjunto de processos de tratamento, procedendo-se à remoção de materiais que possam prejudicar a qualidade da água dos corpos receptores e ameaçar a saúde pública.
Estação de tratamento de resíduos sólidos.
Ramo das ciências da vida que estuda as relações dos organismos vivos entre si e estes com o seu ambiente físico.
Conjunto de seres vivos que dependem uns dos outros e do meio ambiente para sobreviverem.
Conjunto de seres vivos que se desenvolvem (biocenose) no meio marinho (biótopo) e relações não só entre si, como também com o respectivo meio (mares e oceanos). Há vários ecossistemas marinhos, como por exemplo, os ecossistemas das grandes profundidades (bentónicos), os das zonas das costas abrangidas pelas marés (intertidais), os dos recifes de corais (coralígenos), etc.
É o efeito produzido pela constante libertação de gases “aquecidos”, para a atmosfera, particularmente pela indústria e pelos veículos automóveis, e de gases “acumuladores” de calor (ex.: CO2), impedindo variações acentuadas de temperatura entre o dia e a noite. Designa-se assim, por ser um aquecimento do ar semelhante ao que se consegue nas estufas de cultura. O degelo das calotes polares com a consequente subida do nível das águas do mar, é um dos diversos resultados desse “efeito de estufa”.
Produto de esgotos domésticos ou industriais despejado em rios, lagos e mares que, se não for devidamente tratado, pode poluir.
Um minúsculo aglomerado de células que constitui uma planta ou um animal jovem na primeira fase do seu desenvolvimento.
Lançamento de substâncias num meio (atmosfera ou meio aquático). O ponto ou a superfície de onde o lançamento se efectua chama-se fonte. O termo é utilizado para descrever o lançamento e a taxa de lançamento. Este termo pode também ser utilizado para o ruído, o calor, etc.
Ser vivo com distribuição geográfica natural bem delimitada. Por exemplo, os cangurus são endémicos da Austrália por só ali ocorrerem naturalmente; o lince-ibérico (Lynx pardina Themminck) só existe em liberdade na Península Ibérica; a planta Echium vulcanorum Chev. (língua-de-vaca) é exclusiva das encostas do vulcão da Ilha do Fogo (Cabo Verde)
A mudança dos genes numa célula viva de modo a que a célula possa fazer algo que não poderia fazer naturalmente.
Pessoa versada em insectos. Estudioso de insectos.
Uma substância que acelera os processos que ocorrem no interior de um ser vivo. Por exemplo, as enzimas digestivas transformam os alimentos em líquidos, os quais podem entrar na corrente sanguínea e percorrer todo o corpo.
Uma planta que cresce sobre outra planta ou numa rocha em vez de crescer no solo. Os epífitos obtêm humidade e nutrientes directamente do ar.
Linha imaginária à volta do centro da Terra, que fica à mesma distancia do pólo norte de do pólo sul.
Trabalho de desgaste e de arrastamento do solo e dos fragmentos de rocha, realizado por corrente de água, gelo, vento e gravidade; algumas obras de engenharia podem contribuir para fenómenos de erosão acelerada.
Um conjunto de organismos que podem ser agrupados devido à sua semelhança e à sua capacidade de se reproduzirem uns aos outros
Espécie de ser vivo que pelo seu reduzido número denota estar a desaparecer.
Espécie que foi trazida de uma região do planeta e foi colocada ou plantada noutra região. Uma espécie introduzida pode desequilibrar irremediavelmente um ecossistema.
Extremidade do órgão feminino que recebe o pólen; parte do carpelo das angiospérmicas onde cai e germina o grão de pólen.
Caule comprido rastejante saindo da planta-mãe e do qual brotam plantas novas.
Enriquecimento da água por nutrientes necessários ao crescimento vegetal; muitas vezes o super enriquecimento causado por esgotos e por efluentes ricos em fosfatos, nitratos e compostos orgânicos resulta em abundante proliferação de algas, em redução do oxigénio disponível e em destruição da biodiversidade.
Processo através do qual um líquido se transforma num gás. Por exemplo, o aquecimento do ar pela luz solar faz com que a água existente nas plantas se evapore e se transforme em vapor de água.
Processo a longo prazo de mudanças nos organismos, que tem lugar ao longo de milhões de anos.
O desaparecimento permanente de uma espécie após a morte do seu último exemplar.
Expressão da taxa de emissão de um poluente dividida pela taxa de produção da actividade que lhe deu origem. Por exemplo, quilogramas de dióxido de enxofre emitido por tonelada de aço produzido.
Família de árvores ou arbustos de folhas alternas e simples, com flores masculinas em espigas ou cachos multifloros e compridos (amentilhos) e as femininas solitárias ou reunidas em inflorescências com poucas flores, e frutos envolvidos, total ou parcialmente, por uma cúpula. Pertencem às Fagaceae, por exemplo, os carvalhos, o castanheiro e a faia.
Capacidade de produção do solo resultante do equilíbrio de elementos químicos disponíveis, como potássio, azoto, sódio, ferro e magnésio, e da conjunção de alguns factores como água, luz ar e temperatura.
Produto natural ou sintético que fornece nutrientes vegetais, aumentando o crescimento e a produtividade das plantas; o composto orgânico é um fertilizante ou adubo natural.
O processo através do qual uma célula masculina e uma célula feminina se juntam para formarem um embrião.
Estudo da distribuição natural das plantas no Globo, assim como dos factores que para ela contribuíram.
Floresta húmida e quente localizada próxima do equador (na América e Africa), de que é melhor exemplo a Amazónia; as florestas tropicais abrigam mais de metade de todas as espécies de plantas e animais existentes na Terra.
Processo de síntese de substâncias orgânicas (hidratos de carbono, vulgarmente conhecidos por açucares) realizado pelas plantas, no qual se utiliza luz, água e dióxido de carbono (CO2) libertando-se oxigénio (O2).
Contêm as sementes. Distinguem-se: a baga, um fruto carnudo que contém geralmente várias sementes; a cápsula, fruto seco que se abre para libertar as sementes; o aquénio, fruto seco e duro contendo uma só semente; a silíqua, um fruto seco comprido formado por duas valvas contendo geralmente várias sementes grandes, que se abre ao longo de uma ou duas suturas para libertar as sementes.
Fenómeno atmosférico segundo o qual a poluição atmosférica que foi retida numa dada camada atmosférica é rapidamente arrastada para o solo.
Efluentes gasosos que contenham emissões sólidas, líquidas ou gasosas.
Produto químico aplicado para destruir fungos.
Parte de uma célula que passa as características, como a cor dos olhos, de um adulto aos seus descendentes.
A primeira fase do crescimento de uma semente ou esporo numa planta.
A parte no corpo de um animal aquático que recebe oxigénio da água e permite ao animal respirar.
Medida da quantidade de poluição num efluente líquido que corresponde à quantidade de poluição gerada por uma pessoa, geralmente sob a forma de fezes e urina. 1 hab-eq corresponde a 54 g CBO5/dia; 64 g CQO/dia ou 57 g MO/dia.
Meio ambiente que uma determinada espécie precisa para sobreviver. Ambiente próprio onde uma espécie animal ou vegetal obtém alimento, abrigo e condições de reprodução.
Metade da esfera terrestre, acima ou abaixo da linha do equador.
Produto químico utilizado para destruir ou para controlar o crescimento de ervas daninhas ou outras plantas indesejáveis.
Animal que apenas come plantas.
Um sono profundo normalmente no Inverno, que permite a alguns animais sobreviverem quando é difícil encontrar alimento.
Compostos orgânicos constituídos por carbono (C) e hidrogénio (H) como, por exemplo, o gás das botijas e a gasolina.
Família de Primatas (ordem que inclui os mamíferos com polegar oponível e visão estreoscópica) bípedes e com esmalte dentário espesso, que compreende a espécie humana actual (Homo sapiens sapiens L.) e todas as que se lhe antecederam.
Um animal que um parasita usa como a sua casa e fonte de alimento.
A substância encontrada no solo, constituída por matéria animal e vegetal morta. O húmus ajuda a manter o solo fértil.
Transferência de poluentes da atmosfera para um "receptor
Manter os ovos quentes, sentando-se sobre eles.
Invasora. Termo utilizado para designar plantas com elevado poder competitivo e adaptativo, geralmente exóticas, que ocupam rapidamente nichos ecológicos de plantas autóctones. São exemplo de infestantes exóticas no nosso país, as acácias ou mimosas e de plantas nativas, o pinheiro
São as aldeias dos vales das regiões montanhosas do Soajo e da Peneda, ocupadas durante o Inverno (ver “branas”).
Inversão do gradiente térmico normal da atmosfera, segundo o qual a temperatura diminui com o aumento da altitude; em cidades industrializadas, a inversão térmica leva à retenção de poluentes nas camadas mais baixas e próximas do solo, podendo ocasionar problemas de saúde.
Um animal sem espinha dorsal, tal como um insecto, uma minhoca ou um caracol.
Um sistema de rega da terra usando canos e valas para canalizar a água.
Uma camada de pêlo, gordura ou penas que reduz a quantidade de calor perdido do corpo de um animal.
É um conjunto de pequenos crustáceos (semelhantes a camarões de reduzidas dimensões), pelágios (± flutuantes e do alto mar) e marinhos, geralmente luminescentes, abundantes nalgumas regiões (principalmente frias) dos oceanos e que constituem o alimento básico de muitos animais marinhos como, por exemplo, algumas espécies de peixes, de baleias e de pinguins.
Folha em forma de lança.
A forma jovem de um insecto, que tem um aspecto diferente do de um adulto. A lagarta é a larva da borboleta.
Família de árvores ou arbustos sempre verdes, de folhas alternas e simples, flores regulares, pequenas e esverdeadas, e fruto carnudo (baga). Pertencem às Lauraceae, por exemplo, o Loureiro (Laurus nobilis L.) e o abacateiro (Persea americana Mill.).
Grande família de plantas (Leguminosae), cuja característica mais peculiar é o fruto (vagem ou legume) que engloaba as mimosáceas (ex.: acácias, mimosas, albizias), as cesalpiniáceas (ex.: a alfarrobeira e a olaia) e as papilionáceas (ex.: o feijoeiro, a faveira, a ervilheira).
De natureza ou consistência de madeira; duro como o lenho.
(cipó, em brasileiro) Planta trepadora e sarmentosa, cujo caule, flexível e lenhoso, pode ser extremamente longo (por vezes 200 m de comprimento).
Processo físico de lavagem do solo pela água da chuva, que provoca o transporte de substâncias.
Construção sepulcral da Pré-história, mamiforme e que encerra um dólmen ou anta enterrado (do latim “mamma” = mama; seio).
Ecossistema florestal da zona intertidal dos litorais lodosos, marítimos, tropicais.
Manchas de óleo em mares e oceanos, provenientes de acidentes ou descargas voluntárias de navios e plataformas, causadoras de danos diversificados no Ambiente, na saúde e na economia.
Floração de algas nocivas, indicador da dominância de uma só espécie, que pode surgir em situação de eutrofização costeira ou excesso de nutrientes disponíveis.
Matéria constituída por substancias químicas constituídos fundamentalmente por carbono e hidrogénio (hidrocarbonetos). Significa ainda um parâmetro de qualidade das águas cuja definição é dada pela expressão seguinte: MO = (2CBO5+CQO)/3.
Matéria orgânica passível de degradação geralmente rápida por processos bioquímicos, ou seja, pela acção de organismos vivos.
A camada de folhas inteiras e fragmentos de folha que atapeta o chão de uma floresta.
Era de 160 milhões de anos, que teve início há 225 milhões de anos, terminando há 65 milhões de anos, com três Períodos: Triássico, com 30 milhões de anos, Jurássico, com 54 milhões de anos e Cretácico, com 76 milhões de anos. É no início desta Era que aparecem os mamíferos e as plantas com sementes. É no final dela que se dá a ampla extinção dos dinossauros.
Agrupamento de elementos minerais que actuam como contaminantes bio acumulativos de elevada toxicidade; uma vez presentes na atmosfera ou na água, podem retardar ou inibir os processos biológicos; esta classificação compreende, entre outros, mercúrio, chumbo, zinco, cobre, cádmio, níquel e arsénio.
Quando a larva de um insecto está em metamorfose, ela constrói um invólucro duro à volta do seu corpo. Protegida pelo invólucro, a larva muda de forma e transforma-se num adulto.
Animais pluricelulares. Por exemplo, Protozoários não são Metazoários por serem unicelulares.
O clima de uma área pequena e circunscrita, como um vale.
Viagens circulares realizadas pelos animais entre habitats, à procura de alimento ou para chegar à zona de procriação. Muitos animais, como os gnus e as aves, migram todos os anos.
Uma substância química, tal como o ferro e o magnésio, que surge naturalmente nas rochas e no solo. Todas as plantas e animais necessitam de absorver ou ingerir determinados minerais para sobreviverem.
Forma abreviada e simplificada de descrição da realidade.
Seres procariotas, isto é, seres cuja célula não tem núcleo individualizado, embora tenham material nuclear genético, nem plastos, embora possam ter pigmentos assimiladores, como clorofilas (ex.: bactérias).
Medições destinadas a acompanhar a evolução de um parâmetro durante um intervalo de tempo.
Um animal, como um abutre ou uma hiena, que se alimenta dos restos mortos de animais ou plantas.
Um local onde algo pode encaixar. Um nicho ecológico é a forma como um ser vivo se adequa ao seu ambiente.
Activa sobretudo à noite.
Taxa de emissão especificada com estatuto legal.
Normas que estabelecem os valores limites e valores guia das concentrações de poluentes atmosféricos no ar ambiente.
Substância ou material absorvido ou ingerido por um ser vivo para o ajudar a viver e a crescer.
Ponto de inserção das folhas no caule.
Um animal ou pessoa que não tem uma residência fixa e está permanentemente em movimento, viajando para locais onde possa encontrar alimento.
Um animal que come tanto plantas como animais.
Qualquer ser vivo.
Campos de cultivo ladeados por sebes vivas, onde dominam árvores. Do francês “Bocage”: arvoredo, mata ou souto.
Sopa à base de castanhas piladas, antigamente muito comum nas Beiras. O mesmo que “caldulo”.
Um organismo que se alimenta de outro ser vivo, a quem se dá o nome de hospedeiro. Os parasitas são muito mais pequenos do que os seus hospedeiros e nem sempre lhes são prejudiciais.
Medida de uma característica física, química ou biológica, quer num efluente quer no ambiente, segundo uma técnica normalizada de análise (doseamento) laboratorial.
Cada pedúnculo da inflorescência que tem uma flor.
O mesmo que sempre verde (ver árvores sempre-verdes)
Conjunto formado pelas pétalas e pelas sépalas.
O solo que está permanentemente gelado, tal como o solo por baixo da superfície da tundra.
Um químico usado pelos agricultores para matar pragas – animais que prejudicam as colheitas ou o gado.
Pinus pinaster Aiton, actualmente o pinheiro mais comum no nosso país.
Plantas com tecidos condutores (liber e lenho): Pteridófitas (maioria fetos) e Espermatófitas (plantas produtoras de sementes).
Relativo ao Pleistoceno, Época do Período Quaternário e Era Cenozóica, iniciada há 2,5 milhões de anos, no qual ocorreram glaciações e se deu o aparecimento da espécie humana.
Conjunto de seres microscópicos, que flutuam na zona superficial iluminada da água e que constituem a base das cadeias alimentares de lagos e mares; a componente vegetal é chamada de fitoplâncton e a animal de zooplâncton.
Termo geral designando as partículas sólidas de dimensões e de proveniências diversas que podem geralmente permanecer um determinado tempo em suspensão na atmosfera.
O movimento do pólen da parte masculina para a parte feminina da flor para que possa ocorrer a reprodução.
Poluente emitido directamente pela fonte.
Poluente que pode ser produzido no meio receptor por processos físicos ou químicos a partir de poluentes primários ou de outras substancias resultantes de emissões.
Descarga para o ambiente de matéria ou energia, originada por actividades humanas, em quantidade tal que altera significativa e negativamente as qualidades do meio receptor.
Forma de poluição visual que afecta a percepção da imagem nocturna, pelo excesso de luz artificial.
Emissão de ruído, barulho ou som que atinge limites de perturbação da comodidade auditiva, podendo pôr em risco a saúde e a segurança das pessoas, bem como afectar a vida de plantas e de animais.
Forma de poluição que ocorre pelo aquecimento de um rio na zona de descarga de água utilizada em processos de arrefecimento industriais.
Degradação da qualidade de vida das populações através da intrusão de elementos visuais que interferem com a percepção do meio natural ou urbano; muitos dos suportes de publicidade exterior geram poluição visual.
Presença de formas de energia ou substâncias contaminantes no ar, produzindo efeitos negativos mensuráveis na saúde, segurança ou conforto do homem ou de qualquer outra forma de vida, bem como na estrutura de equipamentos ou imóveis.
Adição de elementos contaminantes em rios, mares e lagos, como os oriundos de esgotos ou de despejos industriais, que reflecte no mau desenvolvimento da vida aquática e na diminuição da qualidade da água.
Contaminação das terras resultante essencialmente de actividades humanas (entre as quais a agricultura), urbanas e industriais.
De “limar” = correr a água pelos lameiros, sem interrupção. Terrenos de encosta com forma de irrigação multicentenária no Noroeste da Península Ibérica. Esses terrenos (geralmente prados) estão permanentemente irrigados, devido ao facto dos ribeiros estarem ramificados através de um sistema de valas ao longo da encosta, de onde partem outras valas secundárias e mais estreitas, partindo destas vários regos laterais que permitem a distribuição equilibrada da água sobre o prado de forma a irrigá-lo totalmente, sem arrastar o solo, nem deixar congelar a água no Inverno, por esta se encontrar em permanente movimento.
Um animal que mata e se alimenta de outro animal, a que se dá o nome de presa.
Um animal que é caçado e abatido para ser comido.
Capaz de apanhar ou agarrar com firmeza. Alguns macacos têm uma cauda preênsil, que eles usam para agarrar os ramos das árvores à medida que balançam através do dossel de uma floresta tropical.
Ordem que inclui os mamíferos com polegar oponível e visão estreoscópica. Compreendem os símios (ex.: macacos), pongídeos (ex.: gorila e chimpanzé) e hominídeos (ex.: espécie humana).
São seres cuja célula não tem núcleo individualizado, embora tenham material nuclear genético, nem plastos, embora possam ter pigmentos assimiladores, como clorofilas (ex.: bactérias).
Dilatação do caule (tubérculo aéreo) constituindo as reservas da planta e caracterizando as orquídeas epifíticas.
Período de 55 milhões de anos, da Era Paleozóica, que teve início há 280 milhões de anos, tendo terminado há 225 milhões de anos. Foi neste período que se formaram as Montanhas Apalaches (América do Norte) e se iniciou a diversificação dos répteis e diminuição das pteridófitas (maioria fetos).
Uma substância semelhante ao pó, produzida pelas plantas, que contém células sexuais masculinas.
Medida da aptidão do ambiente para satisfazer as diferentes necessidades do homem e garantir o equilíbrio do ecossistema.
Formação rochosa calcária, junto da superfície do mar, geralmente ao longo da costa marítima, constituída pela fase polipeira (não como medusa) dos corais.
Recurso proveniente da decomposição da matéria orgânica acumulada há milhões de anos, que se encontra no interior das rochas e no subsolo; o petróleo é um recurso não renovável.
Recurso natural que pode ser utilizado e recolocado na Natureza ou renovado pela própria Natureza, como as árvores ou a energia solar; a redução dos recursos renováveis acontece quando a exploração dos mesmos é efectuada a um ritmo mais rápido do que aquele com que é feita a recolocação.
Um diagrama que mostra todas as cadeias alimentares inter-relacionadas num ecossistema.
A produção de um novo ser vivo por um organismo.
Acto ou efeito de respirar.
Quaisquer substâncias ou objectos de que o detentor se desfaz ou tem intenção ou obrigação de se desfazer. Materiais já sem valor de comercialização ou inúteis.
Lixo sólido ou semi-solido produzido nos aglomerados urbanos, excepto o que advem da indústria, de hospitais, de portos e aeroportos e, em geral, todos os dejectos perigosos.
Parcela de lixo (sólido, líoquido ou gasoso) que, pelas suas características químicas, físicas ou infecciosas, pode prejudicar as pessoas ou a Natureza; estes resíduos requerem formas de deposição, recolha e tratamento especiais.
Caule subterrâneo rasteiro que cria raízes a pouco e pouco.
Conjunto de folhas formando uma roseta na base do caule.
Forma de poluição atmosférica associada a oxidantes, caracterizada por uma mistura de nevoeiro e fumo que se manifesta, normalmente, sobre áreas urbanas industrializadas; as inversões térmicas, que aprisionam os poluentes a baixas altitudes e impossibilitam a sua dispersão, podem ajudar à formação de smog.
Conjunto de soluções dos problemas relacionados com o abastecimento de água potável, a recolha e tratamento de esgotos e a drenagem de águas pluviais.
Que vive sobre matéria em decomposição.
Ver árvores sempre-verdes
Associação obrigatória de dois indivíduos de espécies diferentes, com mútuo benefício. Por exemplo, as nodosidades das raízes das leguminosas, são associações de uma bactéria fixadora do azoto (fornece substâncias azotadas àquelas plantas), com as raízes das leguminosas, onde as bactérias conseguem hidratos de carbono que estas plantas elaboram através da função clorofilina.
Terraços de terreno geralmente para cultivo, mais ou menos horizontais, em degraus, nas encostas, sustidos por muros.
Quantidade de oxigénio necessária aos microorganismos para a degradação bioquímica da matéria orgânica em meios aquáticos; é o parâmetro mais utilizado para medir a carga poluidora por matéria orgânica em rios e mares; o mesmo que carência ou demanda bioquímica de oxigénio.
Substância ou material resultante de um processo concebido para produzir outro produto.
Diz-se da planta que possui órgãos carnudos ricos em água.
Termo arcaico de tabuado (porção de tábuas; soalho).
Quantidade de poluente transferido para o receptor por unidade de tempo
Uma grossa camada de gordura que ajuda a manter quentes determinados animais. Os ursos polares, as focas, as baleias e os pinguins possuem tecido adiposo que os protege.
As zonas temperadas situam-se entre os trópicos e as regiões polares, não são muito frias nem muito quentes.
Período anterior ao quaternário (o mais recente), que se iniciou há 65 milhões de anos e terminou há 2,5 milhões de anos. Compreende as Épocas: Paleocénica (desde há 65 até há 54 milhões de anos); Eocénica (54 – 38); Oligocénica (38 – 26); Miocénica (26 – 7) e Pliocénica (7 – 2,5).
A área na qual um animal vive e encontra alimento. Os animais normalmente defendem o seu território contra outros membros da mesma espécie.
Ocotea foetens (Aiton) Baill., é uma árvore constituinte da “laurisilva” dos Arquipélagos da Madeira e das Canárias.
Nome popular utilizado como sinónimo de algumas espécies de urzes.
A região à volta do equador que permanece quente durante todo o ano.
Ecossistema de solo permanentemente gelado, sem árvores, com plantas de período vegetativo muito curto (predominantemente líquenes e musgos), muito pobre em animais (fundamentalmente migradores como, por exempllo, os ursos brancos e as renas), com temperaturas muito baixas (invernais até – 60º C e estivais até 15º C), à volta do Círculo Polar Árctico, com algumas áreas reduzidas no Hemisférios Sul, nas ilhas sub-Antártida.
Que contém substâncias venenosas ou toxinas danosas para a vida animal ou vegetal.
Animal que possui espinha dorsal.
Forma comunitária de pastoreio, típica das regiões montanhosas do Noroeste do país, em que os animais são deslocados em conjunto (ovinos, caprinos e bovinos) para as áreas elevadas, sendo guardados à “vez” por um dos proprietários e um pastor.
Persea indica (L.) Spreng., é uma árvore constituinte da “laurisilva” dos Arquipélagos da Madeira, Açores e Canárias.
Planta que vive muitos anos rebentando cada Primavera. Algumas plantas vivazes são herbáceas e morrem cada ano passando o Inverno no solo em estado de dormência. Outras são árvores ou arbustos; algumas perdem as folhas durante o Inverno (árvores de folha caduca) enquanto outras mantêm as folhas todo o ano, diminuindo o seu crescimento no Inverno (árvores de folha persistente).