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CMIA de Viana do Castelo arranca com novos planos para ano escolar

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O Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) de Viana do Castelo apresentou no passado dia 26 de setembro, no Centro de Mar, o Plano de Atividades para o presente ano letivo, com destaque para as diversas ações integradas no serviço educativo do CMIA e CENTRO DE MAR.
Sustentabilidade | 26 setembro 2016

O Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) de Viana do Castelo apresentou no passado dia 26 de setembro, no Centro de Mar, o Plano de Atividades para o presente ano letivo, com destaque para as diversas ações integradas no serviço educativo do CMIA e CENTRO DE MAR. Estes espaços tem ao dispor para este ano letivo projetos intensivos e de uma elevada pertinência para o conhecimento da ciência de uma forma dinâmica e ativa.

 

De cara lavada e com novas dinâmicas foi apresentado o projeto “Escola da Natureza” que pretende lançar as bases para a criação de uma estrutura pedagógica intermunicipal através da realização de ações concertadas com vários centros, no que respeita ao trabalho com as Escolas, na produção de informação integrada e da sua disponibilização numa plataforma partilhada.

O projeto Escola da Natureza tem como principal objetivo implementar um sistema de monitorização ambiental dos ecossistemas naturais a ser aplicado preferencialmente pela comunidade jovem escolar, mas que pode e deve ser explorado também por outros públicos.

Este projeto foi candidatado pelo Município de Viana do Castelo ao Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR), no concurso “Informação e Sensibilização dos valores naturais classificados” na tipologia de operações “Desenvolvimento de conteúdos e ações de sensibilização para a conservação da natureza junto da comunidade jovem escolar”. Será coordenado pelo CMIA com suporte científico e técnico do Centro de Biologia Molecular e Ambiental da Universidade do Minho e do Centro de Conservação de Borboletas em Portugal-TAGIS. Tem como parceiros a Universidade de Coimbra, através do Instituto do Mar (Unidade de Investigação MARE), o Município de Esposende e o Município de Vila Nova de Cerveira.

 

Paralelamente também iremos fazer chegar à escola o projeto “Da terra para a Terra” pelo 8º ano consecutivo com mais uma serie de ações de sensibilização sobre a separação adequada de resíduos urbanos, evitando ao máximo o seu encaminhamento para aterro sanitário. Incide ainda sobre a importância da valorização da matéria orgânica (que representa mais de 50% dos resíduos urbanos produzidos diariamente), não só através da recolha seletiva efetuada pelos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo junto das cantinas escolares (que é encaminhado para a Central de compostagem da Lipor), mas também através da compostagem nas escolas como via experimental deste processo. É ainda condição necessária que as escolas dinamizem um pequeno espaço (jardim ou horta) para encaminhamento do composto produzido nas escolas. Este projeto tem como primeiro desígnio abranger o máximo de escolas do concelho, desde o pré-escolar ao ensino secundário incluindo o ensino especial.

A estrutura do projeto irá abranger três visitas às escolas inscritas ao longo do ano letivo e a dinamização de um concurso “ nada se cria tudo se transforma” que irá colocar os alunos em contato com sistemas audiovisuais.

Ao longo do ano letivo irão ser dinamizados diversos incentivos às escolas que demonstrarem melhores resultados na separação de resíduos escolares.

 

 

O Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental, inaugurado nas Antigas Azenhas de D. Prior em 2007, é um equipamento Municipal direcionado a ações de informação e formação ambiental não só a público escolar como também à comunidade em geral. Desde então mais de 80 000 pessoas usufruíram das valências deste equipamento, 52% das quais correspondem a escolas e outros grupos organizados.

 

Com a abertura, em novembro de 2014, do Centro de Interpretação Ambiental e Centro de Documentação do Mar, do Centro de Mar sedeado no Navio-hospital Gil Eannes, novas potencialidades de trabalho têm-se vindo a desenvolver não só na área do ambiente como também da cultura e da economia do mar.

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